O melhor dos meus dias? É fácil. O dia em que fomos ao Giraldo e tu entraste na livraria e eu fiquei ali, na praça gigante, ao sol e ao vento, a comer meia-dúzia de castanhas, no banco, entre o ucraniano das obras e a velhota do tricô. Ao sol, zero graus nas arcadas, eu senti-me livre. Tão livre ao ponto de pensar o que faria se fosse livre. Entre o homem das obras que se aquecia, e a velha do tricô que passava tempo, eu era o meio.
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