quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Política não se serve fria
Meu amor, tivesse o dia mais horas para te cuidar. Encher-te-ia de beijos e lisonjeios. Entrelaçaria a minha perna na tua e, juntos, ficaríamos inertes numa sesta dominical. Tu falas sobre a política, eu oiço apenas a tua voz, o teu timbre que me faz vibrar, não fixo nada do que dizes. Não me culpes. Estou ocupada com o meu amor, as tuas notas e o corpo que as faz existir. Não me interessa a política, nem os paradoxos da constituição. O que me interessa és tu. Tu e a tua forma estranha de existir, meu carimbo de validade, prova viva da minha existência. Que importa tudo isto quando o meu pé se entrelaça no teu, quando a tua mão segura a minha mama esquerda e a outra se esconde entre as minhas pernas? Venha um político que me explique.
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