O carro bloqueado junto à garagem de uma das avenidas da moda enquanto experimentava o vestido e tu, tu a 100 km a ensinar aos trolhas como construir uma escada que fizesse o sótão visitável no ia seguinte. Eu sentada no beiral o jardim a chorar. Não chore, menina, vai correr tudo bem, mal os homens das obras saiam daqui, limpamos tudo. Mãe, vou adiar o casamento. Não podes filha, agora é como é. Ninguém vai reparar nas obras, no lixo e no pó.
Pego na mangueira no raiar das dez da noite. É preciso agarrar toda a força do poço a essa hora para limpar o chão do jardim. O único que se podia lavar. Trinta graus à noite. Um frango. Duas da manhã. Um copo de vinho no chão de uma cozinha lambida de pó. Deixa-me encostar ao armário. Estou tão cansada. Um brinde a nós.
Vai correr tudo bem.
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