terça-feira, 20 de maio de 2014

Amazonas

Noutro dia, já não me lembro quando, porque não ligo ao calendário, sonhei com um grande exército de amazonas com plano marcado para o próprio dia: iam fecundar-se obrigando todos os homens à face da terra a com elas se deitarem. A líder era a minha mãe, mas eu também marcava uma presença envergonhada no grupo. Ela gritava, irreconhecível. É hoje! É hoje! Hoje é o nosso dia fértil! Não os deixem escapar.
Não pode ser amanhã?
Não. Tem de ser hoje.

Quem explicaria isto? Freud ou a menopausa que se assoma?
Acordei a suar, numa grande aflição por não saber como cumprir a tarefa sem desiludir a minha rica mãezinha.

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