quinta-feira, 3 de abril de 2014
Decisões
Ai quem me dera ser livre, como hoje me disseste, parar o carro, correr, correr por entre os sobreiros até não haver rede no telemóvel, até nos conseguirmos esquecer para onde era o caminho. Pegar no que somos, que já é uma gigante forma de ser, e sermos fiéis a esses princípios, ou não, tanto faz. Eu sei o que eu quero, e o que eu quero não é isto: envelhecer os olhos num écrã de computador, moldar o rabo e adiar a bucha, porque é preciso responder no momento e lutar por aquilo que não é nosso, não é de ninguém. Quero ver o teu sorriso sem ser de esguelha, quero prová-lo, desafiar-te para algo novo, para as gargalhadas infantis que esta vida nos mostra como um incómodo. Só quero ser feliz. Com pouco, com quase nada. Com tudo o que queremos. Não há volta a dar, nem conversa a ter. Um olhar triste que é uma decisão feliz.
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